"Nada ameaça nossos investimentos na Venezuela, nossos investimentos só são ameaçados caso os americanos intervenham na Venezuela, mas, evidentemente, há riscos e ameaças a esse cenário", disse o senador, acrescentando que, "tudo o que está relacionado com os métodos de sanções da política externa dos EUA e de seus seguidores não causa mais do que irritação, espanto e decepção".
Para o parlamentar, o maior problema com os EUA é a sua total imprevisibilidade, "tanto do país quanto do presidente, e nós colhemos os frutos".
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, havia dito anteriormente que enviou uma mensagem à Rússia e à China, avisando-as de que não teriam vantagens com o atual governo instável de Nicolás Maduro, mas que se beneficiariam com a mudança do modelo econômico na Venezuela.
Umakhanov confirmou que os representantes do Parlamento venezuelano não contataram e não enviaram nenhuma mensagem à Rússia.
O reeleito presidente venezuelano Nicolás Maduro, classifica a autoproclamação de Guaidó como tentativa de golpe de Estado, culpando Washington de orquestrá-la. Os EUA e várias outras nações apoiam o chefe interino, ao passo que a Rússia, Bolívia, China, Cuba, Irã, Turquia e outros países, reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano.