De acordo com o veículo, o encontro foi articulado no gabinete do presidente do STF, Dias Toffoli. Participaram todos os magistrados, com exceção de Cármen Lúcia, Marco Aurélio (que tinham audiência marcada), Luiz Fux (que não estava em Brasília) e Celso de Mello (que tradicionalmente não participa de confraternizações com os colegas).
Se o projeto for aprovado, Jair Bolsonaro poderá escolher 4 ministros ao invés dos 2 inicialmente previstos no primeiro mandato. Inicialmente, estão previstas as aposentadorias do decano Celso de Mello em 2020 e de Marco Aurélio Mello em 2021. Dias Toffoli já sinalizou postura de enfrentamento ao tema em novembro do ano passado, quando disse acreditar que qualquer mudança na regra não se aplicaria aos ministros já empossados.
Outro tema a "pegar mal" entre os magistrados foi o relatório da Receita Federal que apontou possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e tráfico de influência envolvendo o ministro Gilmar Mendes e familiares.