Varsóvia realiza entre os dias 13 e 14 de fevereiro uma reunião ministerial no Oriente Médio, organizada em conjunto com os Estados Unidos.
"Gostaríamos de contribuir para que a Europa e os Estados Unidos se encontrem no meio do caminho e comecem a resolver os problemas lado a lado […]. Agora, a Polônia gostaria de garantir que os dois lados, os EUA e a UE, se aproximassem nessa questão [do acordo nuclear iraniano]", disse Czaputowicz em entrevista ao jornal Die Welt.
"A conferência está voltada para questões como a proliferação de armas, o terrorismo e as ameaças híbridas […]. Geralmente estamos falando em estabilizar a região, incluindo a questão dos refugiados", disse Czaputowicz.
Em 11 de janeiro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que a reunião também abordaria o Irã no contexto de garantir que ele não constituísse uma "influência desestabilizadora" na região. O país convidado para a reunião.
Em 22 de janeiro, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou sua abstenção da conferência de Varsóvia, chamando a reunião de "projeto político" dos EUA com o objetivo de promover interesses geopolíticos de Washington em meio à comunidade internacional.
Após uma reunião ministerial de setembro, às margens da Assembleia Geral da ONU, Reino Unido, Alemanha, França, China, Rússia e Irã anunciaram que a União Europeia estabelecerá um mecanismo financeiro de comércio com o Irã. A medida tenta contornar a decisão dos Estados Unidos de reimpor sanções sobre Teerã.