O Zoológico de Gaza retirou as garras da leoa para permitir que os visitantes entrem na jaula e brinquem com o animal, que possui apenas 14 meses de idade.
⚠️SHOCKING footage revealed: young lioness brutally mutilated!
— FOUR PAWS (@fourpawsint) 14 de fevereiro de 2019
The owner of the oldest zoo in Gaza allows visitors to play with this lioness & therefore cruelly removed her claws with garden shears! We strongly demand the closure of the zoo! #SaveGazaAnimals pic.twitter.com/t2gJoxKJTB
Jovem leoa é brutalmente mutilada! O proprietário do antigo zoo em Gaza permite que visitantes brinquem com leoa & então cruelmente remove suas garras com alicates! Nós queremos o fechamento do zoo!
Diversas ONGs de defesa dos direitos dos animais protestaram devido à crueldade do zoológico, que se defendeu alegando que tomou essa medida com o objetivo de garantir a sobrevivência do parque localizado em uma área que sofre com a pobreza.
Lion is declawed by Palestinian zoo so visitors can 'play' with the animal — sparking anger https://t.co/FWtuUAxAqy pic.twitter.com/CL6krOoSV3
— Siglov Freudivan (@DerangedRadio) 14 de fevereiro de 2019
Garras de leoa são removida pelo zoo palestino para que visitantes "brinquem" com o animal.
Entretanto, parece que nada consegue justificar a "mutilação desnecessária" que o animal sofreu, quando o veterinário palestino, Fayyaz al-Haddad, aparou as garras da leoa utilizando um alicate e tesoura durante duas semanas.
"Eu estou tentando reduzir a agressão da leoa para que possa ser amigável com os visitantes", afirmou o proprietário do zoológico, Mohammed Jumma, de 53 anos de idade ao jornal The Daily Mail.
A ação foi condenada principalmente por não ter sido realizada em uma clínica veterinária especializada, o que pode causar infecção no animal, além da crueldade, tirando suas garras que são tão necessárias na hora de comer. As garras deverão crescer novamente apenas daqui a seis meses.
O Zoológico de Gaza foi inaugurado em 1999, no entanto, foi destruído durante as operações das forças israelenses em 2004 e reaberto há dois. Hoje ele abriga cinco leões, entre os quais três filhotes, além de outros animais.