"Temos que convidar claramente os membros das forças militares da Venezuela a apoiar a Assembleia Nacional e o presidente Guaidó, dando-lhes as garantias para que o povo venezuelano possa falar francamente, a fim de logo acabar com essa terrível fase de violência e perseguição política", disse Duque.
Duque destacou a necessidade de um grupo diplomático que promova a validade da Assembleia Nacional para proteger o povo venezuelano.
Na quinta-feira, Duque anunciou que o Grupo Lima realizará uma reunião na próxima semana em Bogotá para discutir a situação na Venezuela.
Em 4 de fevereiro, o Grupo Lima se reuniu em Ottawa, Canadá, onde reconheceu Guaidó como presidente interino da Venezuela e o aceitou como membro do bloco.
Guaidó proclamou-se presidente interino em 23 de janeiro, depois que a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, proclamou que o atual presidente venezuelano Nicolás Maduro usurpou o poder.
Maduro chamou Guaidó de fantoche dos Estados Unidos e informou Washington de sua decisão de romper relações diplomáticas. No entanto, os Estados Unidos se recusaram a retirar seu pessoal diplomático da Venezuela.
Os militares venezuelanos reiteraram sua lealdade ao presidente Maduro, apesar dos apelos da oposição para mudar de lado.