Coreia do Norte não abrirá mão das armas de destruição em massa, diz oficial do Pentágono

© REUTERS / KCNANesta foto sem data que foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte em Pyongyang no dia 7 de Março de 2017, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un supervisou o lançamento de mísseis balísticos das unidades da artilharia de Hwasong das Forças Estratégicas do Exercito Popular da Coreia
Nesta foto sem data que foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte em Pyongyang no dia 7 de Março de 2017, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un supervisou o lançamento de mísseis balísticos das unidades da artilharia de Hwasong das Forças Estratégicas do Exercito Popular da Coreia - Sputnik Brasil
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A comunidade de inteligência dos EUA acredita que é improvável que a Coreia do Norte abandone suas armas de destruição em massa, bem como sistemas de distribuição e capacidade de produção, de acordo com uma autoridade dos Estados Unidos.

Segundo o vice-secretário de Defesa dos EUA para Programas de Defesa Nuclear, Química e Biológica, Guy Roberts, a tendência norte-coreana seria essa mesmo no caso de Washington e Pyongyang chegarem a um acordo de desnuclearização para a Coreia do Norte.

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"A comunidade de inteligência continua a avaliar que é improvável que eles abandonem seus estoques de armas de destruição em massa, sistemas de entrega e capacidade de produção. Continuamos observando inconsistência de atividade com seu compromisso de desnuclearização", disse Roberts na Cúpula de Dissuasão Nuclear em curso nesta quinta-feira.

"Se, de fato, chegarmos a um ponto em que temos algum tipo de acordo sobre a desnuclearização, seria um grande desafio fazer uma península coreana livre de armas de destruição em massa", acrescentou o vice-secretário de Defesa.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que se encontraria novamente com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em Hanói, no Vietnã, de 27 a 28 de fevereiro. O representante especial dos EUA para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, e seu colega norte-coreano Kim Hyok-chol conversaram em Pyongyang nos dias 6 e 8 de fevereiro para preparar o terreno para a segunda cúpula Trump-Kim.

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Também nesta quinta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou que espera "um progresso real" na desnuclearização da Coreia do Norte em "algumas semanas".

"Certamente vamos falar sobre como […] reduzir a tensão, reduzir os riscos militares, reduzir esse risco para que possamos obter paz e segurança também na península. Nosso objetivo é levar isso o mais longe possível, no que é agora daqui a algumas semanas", afirmou Pompeo.

Trump e Kim se conheceram pela primeira vez em junho passado. Durante a cúpula em Singapura, Kim expressou seu compromisso de desnuclearizar a península coreana, enquanto Trump disse que Washington está pronto para dar garantias de segurança a Pyongyang.

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