O fóssil foi encontrado em 2001 na Serra de Barrosa, no centro de Neuquén (Argentina), e o trabalho todo foi realizado por um grupo de pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica da Argentina (Cocinet).
A equipe do paleontólogo Rodolfo Coria teve a tarefa de limpar, classificar e estudar o esqueleto, que está praticamente completo.
"Só nos falta a cauda […] Foi um achado excepcional. É muito raro encontrar esqueletos completos de vertebrados fósseis", explicou Coria ao jornal Clarín, adicionando que até o crânio está inteiro.
Com 2,5 metros de comprimento, o Barrosasuchus neuquenianus, que viveu durante o período Cretáceo tardio, permitirá que os cientistas conheçam a anatomia do resto dos crocodilos da época e poderão dessa forma a comparar com a dos atuais, cujas características fisiológicas pouco mudaram durante todos estes milhões de anos.
#Neuquén Presentaron un cocodrilo de 2mts y 70 millones de años. Se trata del Barrosasuchus Neuquenianus que habitaba Plaza Huincul. pic.twitter.com/7bnz7LUVyK
— EDGARDO PINO (@chechealumine) 14 de fevereiro de 2019
Apresentaram um crocodilo de 2 metros e de 70 milhões de anos. Trata-se do Barrosasuchus neuquenianus, que habitou a cidade argentina de Plaza Huincul
"É muito parecido com os crocodilos de hoje, pois são animais que têm sido muito conservadores em seus planos corporais, apesar de pertencer a outra família, a Peirosauridae [….] É típica e com uma presença muito boa no período Cretáceo sul-americano", explicou o paleontólogo.