Venezuela precisa de diálogo e não de ultimatos, diz Lavrov

© Sputnik / Ramil Sitdikov / Acessar o banco de imagensSergei Lavrov.
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A comunidade internacional deveria estar encorajando o diálogo entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição ao invés de promover ultimatos, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, neste sábado (16).

As declarações foram feitas na Alemanha durante a Conferência de Segurança de Munique.

"A crise na Venezuela é um assunto interno seu, e a comunidade internacional deve pedir aos venezuelanos que se resolvam entre si", disse.

O chanceler russo lembrou que Uruguai, México, Rússia, China, Irã, Bolívia e Comunidade do Caribe (Caricom) também defendem o diálogo.

No entanto, em vez disso, denunciou Lavrov, o Ocidente apresentou um ultimato que consiste em "forçar o presidente legitimamente eleito a convocar novas eleições e em paralelo, sob as mesmas regras inventadas pelo Ocidente, o senhor [Juan] Guaidó proclamou-se presidente interino ".

A Venezuela atravessa uma crise econômica e política que se agravou em 23 de janeiro, depois que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país.

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O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração como uma tentativa de golpe por Guaidó e culpou os EUA.

Guaidó foi reconhecido pelos EUA, a maioria dos países membros do Grupo de Lima e várias nações ao longo das Américas, bem como a maior parte da União Europeia.

Rússia, Bolívia, China, Cuba, Irã, Turquia e outros países reafirmaram seu apoio a Maduro.

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