"Fechar uma conta no Facebook ou qualquer link da Internet de um veículo de imprensa, sem aviso prévio, pode ser considerado como um ato de censura ao qual a IFJ se opõe", disse Leruth.
Ele também enfatizou que "sempre que alguém considera que um veículo está espalhando notícias falsas, esta pessoa deve pedir uma retificação da informação. Se o veículo se recusar, há várias medidas possíveis, algumas delas no campo judicial. Fechar brutalmente qualquer link não respeita este modo normal de fazer as coisas, e por esta razão, condeno a medida como um ato de censura".
Reagindo à decisão, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou em comunicado nesta segunda-feira que a decisão do Facebook de bloquear páginas relacionadas à RT era inaceitável, e a Rússia aguardava uma resposta da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). O ministério enfatizou que as ações do Facebook violaram os princípios internacionalmente aceitos de liberdade de expressão.
No começo do dia, Margarita Simonyan, editora-chefe do Sputnik e da RT, disse que as plataformas de rede sociais estavam sendo usadas como ferramentas em "um confronto geopolítico".