Em meio à disseminação, surge a "era dos drones", que estão se espalhando pelos campos de batalha. Especialmente no Oriente Médio, onde o equipamento se tornou símbolo do império dos EUA, operando em um vazio legal.
Nos primeiros anos da "Guerra ao Terror", os norte-americanos ainda possuíam um monopólio virtual sem qualquer risco de execução, porém, isso está mudando e o país está perdendo seu espaço, além de possuir diversos projetos condenados a falhar, conforme o portal Common Dreams.
Com o crescimento da utilização, o mercado multibilionário está em constante crescimento e o grande fornecedor que está atendo à demanda atual é a China.
A China possui o drone de combate Rainbow CH-4, que possui características quase idênticas às do drone norte-americano, Reaper, entretanto o drone chinês apresenta melhores parâmetros, capazes de ultrapassar o concorrente norte-americano.
Além disso, o drone chinês possui uma grande semelhança em termos de ataque, o que é uma estratégia adotada por engenheiros chineses, na qual eles utilizam as mesmas tecnologias de outros países, aplicando melhorias necessárias. Mas, o grande diferencial é o seu baixo custo.
Vale ressaltar que os chineses estão desenvolvendo o Rainbow CH-7, que poderá contribuir para que o gigante asiático ultrapasse os norte-americanos pela primeira vez na história, segundo o portal Defense One.
"O CH-7 será a única opção para os compradores que procuram um drone furtivo de combate", afirma o especialista Paul Scharre, ressaltando que os EUA que um dia já foram líder global, hoje foram deixados para trás.
Drones eram frequentemente utilizados pelos EUA, Reino Unido e Israel sob o pretexto de combater o terrorismo, entretanto, este cenário sofreu grandes mudanças nos últimos anos.
Uma pesquisa aponta que, na atualidade, já somam 29 países que utilizam estes equipamentos no campo de batalha, além disso, aproximadamente 10 destes países teriam utilizado drones para eliminar inimigos.
Entretanto, recentemente, a China exportou um total de 88 drones para 12 países, ocupando o terceiro lugar na lista de exportadores, atrás apenas de Israel e dos EUA.
Os drones israelenses são focados em missões de reconhecimento, enquanto que os drones chineses são focados em missões de combate, pois possuem sistema de armas. Com isso, os asiáticos ultrapassaram tanto os israelenses quanto os norte-americanos, exportando um total de 68 drones de combate contra 62 dos norte-americanos e 56 dos israelenses.
Hoje, a China é considerada a "vencedora da Guerra de Drones", pois, além da exportação, as forças chinesas possuem diversas frotas com um grande número de drones, ressaltando que o país nunca utilizou seus drones para eliminar alvos, segundo o portal FP.
Atualmente, a China fornece seus drones para Argélia, Egito, Etiópia, Iraque, Jordânia, Birmânia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Turquemenistão, Emirados Árabes e Zâmbia.