A cientista alemã, Melina Thevenot, detectou uma anormalidade enquanto estava analisando dados coletados pela missão espacial Gaia da Agência Espacial Europeia.
Com as novas informações, os líderes do projeto decidiram reposicionar o telescópio Keck II no Havaí em uma tentativa de analisar profundamente, confirmando, posteriormente, que não havia erros nas informações, mas, sim, havia uma estrela anã, anciã e fria, além de ser circulada por diferentes anéis de poeira, segundo o The Astrophysical Journal Letters.
"Essa estrela anã branca é tão antiga que, qualquer que seja o processo de alimentação de material para seus anéis, deve estar operando em escala de bilhões de anos", afirmou John Debes, astrônomo e líder do estudo, ressaltando que "essa estrela realmente está desafiando nossas hipóteses de como sistemas planetários evoluem".
A estrela morta descoberta J0207 é do tamanho da Terra e está localizada a aproximadamente 145 anos-luz do nosso planeta.
Antigas anãs brancas não costumam preservar discos de poeira, isso porque todo material são reduzidos lentamente dentro da estrela.
"O que torna esta anã branca tão interessante é que ela é mais antiga do que as tradicionais anãs brancas empoeiradas", afirma Debes.
Além disso, pode prever o destino do nosso sistema planetário, o que está por vir na Terra. Eventualmente, nosso Sol expandirá em um "gigante vermelho", engolindo Mercúrio e Vênus, ou até mesmo, a Terra.
Em 2017, a NASA e outros institutos científicos lançaram projeto Backyard Worlds: Planet 9, que utiliza dados do WISE para buscar planetas escondidos em torno do nosso Sistema Solar.