Em julho de 2018, Lara Zhang, que atualmente mora na Austrália, publicou na rede social chinesa Weibo um vídeo em que ela posa como fisiculturista vestindo um biquíni verde e calçando salto alto.
Is this bodybuilding video posted by Lara Zhang "pornographic"?
— SupChina (@supchinanews) 19 de fevereiro de 2019
China’s cyber police thinks so, and warned Zhang of the legal consequences of posting “obscene” content on the Chinese internet.
Zhang has fired back: https://t.co/tFW9YK0pFn pic.twitter.com/t7sdM2bXwg
Em fevereiro de 2019, a segurança cibernética da China declarou que o vídeo contradiz as "regras de segurança nacional", acrescentando que Zhang pode enfrentar processo judicial. Segundo polícia, a garota "usa Internet para publicar e espalhar informação pornográfica e indecente".
"Tal comportamento deve ser sujeito à investigação nos destacamentos da segurança nacional e será punido de acordo com a lei", diz o documento da polícia.
Zhang não entendeu por que está sendo acusada de propagar pornografia, visto que sua vestimenta é usada por fisiculturistas profissionais, e acrescentou que o vídeo faz parte do treino para demonstrar seu progresso.
A esportista acrescentou que a polícia chinesa é "retrógrada e ignorante", e que vai lutar pelos seus direitos.
No início de fevereiro, autoridades chinesas introduziram restrições a mulheres que trabalham como streamer, proibindo-as que elas apareçam vestindo roupa íntima, uniforme sexual e roupa colada ao corpo ou da cor de pele. A proibição está em vigor em Hubei, mas se espera espalhar por toda a China.