O alvo dos investigadores foi obter resposta para as seguintes perguntas: o que se pode saber sobre determinados exercícios militares e sobre os próprios militares a partir de fontes abertas e se é possível exercer pressão sobre os soldados usando os dados obtidos. Todo o experimento custou 60 dólares (R$ 223). Para atrair o público foi usada simples publicidade no Facebook.
Foi revelado que as páginas do Facebook podem dar aos inimigos potenciais muita informação. Trata-se de militares profissionais que, em comparação com os civis, se consideram preparados e cientes das regras de segurança.
Os investigadores examinaram também as contas de Instagram e Twitter, obtendo muita informação sensível. Eles descobriram que alguns soldados casados podem ser chantageados por adultérios ou contas nos aplicativos de encontros.
"Cada pessoa tem o seu botão sensível. O problema é que os dados pessoais se encontram no acesso aberto", declarou o chefe do Stratcom, Janis Sarts.
No âmbito do estudo, os pesquisadores conseguiram identificar 150 soldados, descobrir a localização de vários batalhões, monitorar o movimento de tropas e obrigar alguns militares a desobedecer às ordens.