O novo caça possui uma grande semelhança com o F-16, entretanto, com algumas atualizações nos monitores da cabine, tanques de combustível conformado e maior célula da aeronave que pode acomodar eletrônicos adicionais, novo sensor infravermelho e sonda de reabastecimento, compatível com as aeronaves russas de reabastecimento que a Índia possui.
Além disso, o novo F-21, desenvolvido para a Força Aérea indiana, "pode permitir uma maior integração do ecossistema no mundo dos caças".
Um exemplo dessa tendência é que as empresas norte-americanas produziram em torno de seis tipos de modernos caças utilizando estruturas básicas, como a versão F-15 oferecida pela Boeing à Força Aérea dos EUA, o F-15X, bem como um novo F/A-18E/F que, por sinal, não possui nenhuma semelhança à versão da década de 1980, F/A-18A/B, além de três versões do F-35 e o F-16V.
A própria empresa Lockheed Martin publicou em seu site que o F-21 apresenta diversos componentes já utilizados por caças F-22 e F-35 de quinta geração, entretanto, a publicação despareceu momentos depois.
Mesmo que não haja nada de errado em utilizar as características ou a base de outras aeronaves para criar um novo caça, isso cria um problema com relação à impressão que deixa sobre a empresa e seus produtos, principalmente pela empresa norte-americana não apresentar tantos novos modelos, já que o F-15, F-16 e F/A-18 surgiram em 1970 e 1980, conforme a revista The National Interest.
Enfim, o novo F-21 foi anunciado pela empresa norte-americana, além disso, a aeronave deve ser produzida no território indiano, em conjunto com a empresa Tata, que deverá receber apenas alguns componentes dos EUA.