A aeronave teve que realizar um pouso de emergência após acusar um problema no sistema de trem de pouso, no momento em que realizava uma missão de interceptação de alerta.
Para esta missão, a aeronave transportava mísseis completamente armados, segundo o portal The Drive.
Além disso, a aeronave teve sua velocidade limitada a apenas 400 km/h devido à impossibilidade de recolher o trem de pouso.
No entanto, antes de realizar o pouso de emergência, a aeronave precisou se desfazer de todos seus mísseis, disparando-os para o mar.
O portal The Drive sugere duas razões que podem explicar essa decisão. A primeira delas é que, ao contrário dos tanques de combustível externos e bombas, os mísseis não podem simplesmente se desprender sem perder os pilares e os próprios tanques de combustível.
Já a segunda razão é que, ao lançar os mísseis com uma trajetória balística, o piloto do F-15C conseguiu assegurar que os mísseis fossem completamente destruídos.
Além disso, o portal destaca que disparar os mísseis ar-ar contra o oceano não é uma prática muito comum e que, segundo fontes da Força Aérea dos EUA, nunca uma decisão como essa havia sido tomada.
Caso estivesse completamente carregada com os mísseis das versões mais recentes, o custo seria de aproximadamente US$ 10 milhões (R$ 37,4 milhões).
O pouso de emergência que ocorreu na última quarta-feira (20) foi realizado com sucesso e ninguém ficou ferido.
A manobra contou com a ajuda dos cabos de frenagem instalados no aeroporto de Portland. Os cabos de frenagem são utilizados em casos de emergência, funcionando da mesma maneira que nos porta-aviões.