A carcaça da baleia foi encontrada em uma área florestal na Amazônia, no litoral do município de Soure, na ilha de Marajó. A baleia-jubarte — de 11 metros de comprimento e 6 metros de largura — não possuía ferimentos, o que está intrigando biólogos, segundo autoridades locais.
"O mamífero é uma das maiores espécies de baleias existentes", afirmou a secretária de meio ambiente do município, Dirlene Silva ao Maritime Herald, ressaltando que a carcaça foi encontrada em um local de difícil acesso e não poderá ser removida.
Biólogos da ONG Bicho D'água e do Museu Emílio Goeldi, de Belém, estão investigando e tentando encontrar a possível causa da morte da grande baleia.
Para isso, uma equipe de 13 profissionais mediu a baleia, colhendo partes do mamífero para realizar a necropsia, já que essas partes serão enviadas para laboratórios de Belém e do Rio de Janeiro, onde a provável causa da morte da baleia deve ser descoberta, segundo o portal G1.
"Eles estão indo fazer a necropsia. A olho nu, não há ferimentos. Então, precisamos entender a causa da morte da baleia", afirmou Dirlene Siva, ressaltando que o animal provavelmente estava morto há 3 ou 4 dias e, devido a isso, já estava em estado de decomposição.
Dirlene complementou dizendo que a equipe pretende utilizar a estrutura óssea do animal para estudos, mantendo essa estrutura em um museu da região.