As fontes não detalharam quais aviões de reconhecimento dos EUA estavam envolvidos nesta missão, mas relatos não confirmados no Twitter identificaram uma das aeronaves como um Boeing RC-135V.
A aeronave teria passado seis horas voando perto da costa venezuelana para receber informações sobre os sistemas de defesa antimísseis do país, incluindo os sistemas de defesa antiaérea S-300 fornecidos pela Rússia.
USAF RC-135V Rivet joint 63-9792 tracking off the coast of #Venezuela pic.twitter.com/ze2fqVAIac
— Manu Gómez (@GDarkconrad) 25 de fevereiro de 2019
USAF RC-135V Rivet rastreando perto da costa da Venezuela
Os supostos sobrevoos ocorreram depois que o presidente venezuelano Nicolás Maduro, na segunda-feira (25), acusou os EUA de tentar "fabricar uma crise para justificar a escalada política e a intervenção militar na Venezuela, a fim de trazer guerra à América do Sul".
#BREAKING: After a 6 hours flight from Offutt AFB, Omaha, a #USAF RC-135V collected radio & electronic signals to detect latest positions of various units of #Venezuela Army & Air Force tonight that includes SAM systems. This helps #USAF to carry-out precise air strikes.#25feb pic.twitter.com/Nrr0sW9V21
— Babak Taghvaee (@BabakTaghvaee) 25 de fevereiro de 2019
Após um voo de 6 horas da Base Aérea Offutt, Omaha, um RC-135V dos EUA coletou sinais de rádio e eletrônicos para detectar as últimas posições de várias unidades das Forças Armadas da Venezuela de noite que incluem complexos de mísseis de cruzeiro. Isso ajuda a Força Aérea dos EUA a realizar ataques aéreos precisos
A crise na Venezuela que está em fase aguçada desde 23 de janeiro, quando o líder da oposição Juan Guaidó se declarou presidente interino do país, foi marcada por violentos confrontos no sábado (23), com as tentativas da oposição de entrega de ajuda humanitária, organizada pelos EUA e rechaçada categoricamente pelo presidente venezuelano legítimo, Nicolás Maduro, que acredita que a ajuda humanitária é utilizada como pretexto para iniciar agressão contra seu país.