"De sete a oito drones que faziam voos constantes sobre a Síria e o Iraque estão sobre nosso controle. Nós monitoramos a inteligência deles e pudemos obter informação deles em primeira mão", disse o comandante das forças aeroespaciais do IRGC, Amir Ali Hajizadeh.
Além disso, também foi publicado um vídeo mostrando os americanos destruindo um drone MQ-9 Reaper a 10 km de sua base, e sobre terceiros assumindo o controle do aparelho.
O especialista militar iraniano Hassan Shemshadi disse à Sputnik que este caso revela mais uma vez o mito da invulnerabilidade, da excelência e grandeza do poder militar americano.
Para Shemshadi, que também é correspondente de guerra na Síria e Iraque, as Forças Armadas do Irã decidiram tornar públicas essas manobras para "mostrar como são falsas as declarações dos EUA sobre a superioridade do seu equipamento de reconhecimento supostamente impenetrável, que [alegadamente] não pode ser apreendido ou controlado por ninguém".
O correspondente recorda que, alguns anos atrás, especialistas iranianos conseguiram criar um análogo de um drone americano espião, após antes terem capturado e estudado em detalhes um destes aparelhos.
Isso foi um duro golpe na reputação da Força Aérea norte-americana, que havia declarado a invencibilidade da sua tecnologia de combate, conta o analista.
"Além do mais, no ano passado, o comando do IRGC também publicou um vídeo no qual ficou claro que os [iranianos] estavam rastreando drones americanos que acompanhavam os combatentes do Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia e em vários países] na Síria e no Iraque e lhes forneciam apoio logístico. Portanto, esta publicação nos mostra principalmente o progresso técnico, capacidades e profissionalismo do jovem Exército iraniano", afirmou Shemshadi.
"Eles [americanos] não esperavam que houvesse quem pudesse impedir suas atividades de espionagem e ter acesso às suas informações, incluindo o gerenciamento de drones […] O Irã, representado pelo IRGC, mais uma vez provou que os EUA não são a maior potência do mundo com força militar e a melhor tecnologia. O IRGC mostrou que o superequipamento americano, suas táticas militares e atividades de inteligência são vulneráveis e imperfeitas", concluiu Shemshadi.
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