EUA negam acusação russa de que preparam intervenção militar na Venezuela

© AP Photo / Manuel Balce CenetaElliott Abrams, enviado do governo dos Estados Unidos para a Venezuela
Elliott Abrams, enviado do governo dos Estados Unidos para a Venezuela - Sputnik Brasil
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Um alto funcionário de segurança da Rússia acusou nesta terça-feira os EUA de desdobrarem forças em Porto Rico e na Colômbia em preparação para uma intervenção militar na Venezuela para derrubar o presidente Nicolás Maduro, algo que Washington negou.

"Os Estados Unidos estão preparando uma invasão militar de um Estado independente", declarou Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, em entrevista ao jornal semanal Argumenty i Fakty.

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"A transferência das forças americanas de operações especiais para Porto Rico, o desembarque das forças norte-americanas na Colômbia e outros fatos indicam que o Pentágono está reforçando suas tropas na região para usá-las em uma operação para remover […] Maduro do poder", acrescentou.

No entanto, o enviado especial dos EUA para a Venezuela, Elliott Abrams, quando perguntado nesta terça-feira se Washington estava preparando uma ação militar na Venezuela, respondeu: "Não".

"O presidente [dos EUA Donald Trump] disse que todas as opções estão na mesa. Os presidentes sempre dizem isso e com razão. Mas não cabe aos russos falar sobre intervenção militar depois que eles desmembraram a Geórgia e a Ucrânia", atacou Abrams em entrevista a repórteres na ONU, após uma reunião do Conselho de Segurança sobre a Venezuela.

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A Venezuela, mergulhada em turbulências políticas, foi abalada por confrontos violentos no final de semana. Os Estados Unidos e uma série de outros países apoiam a oposição do país, enquanto a China e a Rússia apoiam o governo de Maduro.

Patrushev afirmou que Washington pediu a Moscou consultas sobre a Venezuela e que a Rússia concordou, mas que autoridades dos EUA repetidamente as adiaram sob falsos pretextos.

Autoridades norte-americanas já haviam descartado alegações russas sobre os planos norte-americanos para a Venezuela como "propaganda" infundada.

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