Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou

© Sputnik / Leo Alvarez / Acessar o banco de imagensLíder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, durante a manifestação em Caracas
Líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, durante a manifestação em Caracas - Sputnik Brasil
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O fato de o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, escreve o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.

A edição assinala que as palavras de Guaidó de que "nós devemos levar em consideração todos os métodos em prol da libertação da nossa pátria" revelam a incapacidade do líder da oposição venezuelana.

Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos "nas mãos do imperialismo americano".

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Ainda um mês atrás Guaidó realizou manifestações, deu entrevistas diferentes, organizou a campanha de ajuda internacional e até planejou realizar um concerto para animar os apoiantes. Porém, os seus intentos fracassaram, escreve a edição.

Poucos militares venezuelanos passaram para o seu lado, a maioria da ajuda humanitária não entrou na Venezuela e Maduro continua controlando o Exército.

De acordo com Frankfurter Allgemeine, apesar disso, a oposição venezuelana não planeja capitular, o que se expressa no apoio sério que lhe é prestado pela parte norte-americana. Assim, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ameaçou com consequências graves os que impeçam as mudanças democráticas na Venezuela.

A edição ressalta que a situação na Venezuela pode se desenvolver em qualquer direção, não havendo um cenário previsível.

"Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia", concluiu o jornal alemão.

Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros.

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