O deserto do Atacama é um dos lugares mais secos da Terra, com altas concentrações de radiação ultravioleta. Estações meteorológicas nunca registraram chuva em algumas regiões do deserto.
O rover perfurou um buraco de 80 centímetros de profundidade e extraiu 90 amostras, descobrindo vários microrganismos.
"Nós encontramos micróbios adaptados aos mais altos níveis de sal, similares ao que se pode esperar da superfície marciana", afirmou o professor nda Yale-NUS College, em Singapura, e coordenador do trabalho, Stephen Pointing.
Os microrganismos encontrados no deserto aumentam a probabilidade da existência de organismos parecidos em Marte. No entanto, pesquisadores ressaltaram que as condições no Planeta Vermelho são ainda mais duras.
Segundo Stephen Pointing, o rover autônomo demonstrou que pode recolher amostras do subsolo e encontrar vestígios de vida onde não há água nem nutrientes e com uma composição química do solo um tanto desfavorável para vida.
A NASA está disposta a enviar um novo veículo robotizado para Marte em 2020 para procurar vestígios de vida microbiana passada ou presente no planeta.