"De nossa parte, estamos prontos para discutir. Já disse que, se pudermos ajudar a China e a Rússia a entender o que está acontecendo na Venezuela, estamos preparados", declarou Araújo, citado pelo portal de notícias G1.
A Venezuela está passando por uma grave crise política. Em janeiro, Juan Guaidó foi eleito líder da Assembleia Nacional liderada pela oposição, cuja autoridade não é reconhecida por outros órgãos do governo desde 2016.
Após sua eleição ter sido anulada pela Suprema Corte da Venezuela, Guaidó se proclamou o "líder interino" da Venezuela.
O legítimo presidente venezuelano Nicolás Maduro, empossado pelo segundo mandato presidencial em 10 de janeiro, depois de vencer a eleição de maio, que boicotou parte da oposição, chamou a decisão de Guaidó de tentar um golpe orquestrado por Washington.
Os Estados Unidos reconheceram imediatamente Guaidó, após o que cerca de 50 outros países, incluindo o Brasil, seguiram o exemplo.
Rússia, China, Cuba, Bolívia e vários outros Estados expressaram seu apoio ao legítimo governo de Maduro.
México e Uruguai se recusaram a reconhecer Guaidó, declarando-se neutros e pedindo que a crise seja resolvida por meio do diálogo.