O regresso do piloto da Força Aérea indiana, Abhinandan Varthaman, contribuiu para diminuir as tensões ao longo da região fronteiriça, contudo, a Índia está mantendo sua guarda para não dar qualquer chance para uma possível ação por parte do Paquistão.
Uma das medidas tomadas pelos indianos é o primeiro posicionamento operacional do novo submarino INS Kalvari, da classe Scorpene, assim como o movimento limitado de tropas terrestres para assegurar a segurança na fronteira internacional na região de Jammu.
As tropas indianas permanecem de prevenção na região fronteiriça, enquanto as forças no interior estão em alerta máximo contra possíveis ataques terroristas, especialmente depois que a Força Aérea indiana atingiu e destruiu os campos de treinamento do grupo Jaish-e-Mohammed, no Paquistão.
As unidades de defesa aérea baseadas no solo estão em alerta máximo, inclusive nos lugares mais afastados ou remotos. Isso é devido à tentativa de ataque aéreo realizada pela Força Aérea paquistanesa, que resultou em um combate aéreo na última quarta-feira (27).
Os próximos dias serão de fundamental importância, isso porque qualquer ataque terrorista ou violações de fronteira, desencadeariam uma dura resposta, com a Índia se reservando o direito de agir contra os campos terroristas.
Vale ressaltar que em 26 de fevereiro a Índia bombardeou bases que seriam do grupo terrorista Jaish-e-Mohammed (JeM) em território paquistanês, dizendo que era uma "ação não-militar preventiva" e "absolutamente necessária" por causa das informações que o grupo estaria planejando mais ataques.
No dia seguinte, o Paquistão respondeu a essa incursão com um ataque aéreo transfronteiriço para demonstrar sua capacidade de autodefesa.
O combate aéreo resultou na derrubada de um MiG-21 indiano, cujo piloto foi capturado pelos paquistaneses. Nova Deli também alega ter abatido um F-16 paquistanês na quarta-feira, mas Islamabad nega ter usado o avião de caça no ataque.