Juan Guaidó viaja com sua esposa, Fabiana Rosales, que o acompanhou em cada uma das visitas como se fosse uma viagem oficial de mandatário.
Mas há uma mulher mais poderosa no itinerário de Guaidó. Trata-se de Kimberly Breier, subsecretária de Estado dos EUA para Assuntos do Hemisfério Ocidental desde 2018.
Em sua conta no Twitter, Breir tem relatado seu acompanhamento ao opositor venezuelano no Brasil e no Paraguai, como sendo um apoio necessário. Mas quem é essa "mão poderosa" que leva Guaidó pela América do Sul?
Today in Brazil I reiterated @SecPompeo and U.S. support for @jguaido as he leads his country back to democracy. The people of #Venezuela deserve nothing less. #EstamosUnidosVE pic.twitter.com/hZSPIamrot
— Kimberly Breier (@WHAAsstSecty) 28 de fevereiro de 2019
Um líder legitimo não condena à fome e não oprime o seu povo. Guaidó está trabalhando para entregar a ajuda humanitária tão necessária para o povo da Venezuela, enquanto Maduro está a bloqueando. Segundo declarou o vice-presidente Mike Pence, "Maduro deve sair" e esta ajuda humanitária "deve entrar"
Hoje no Brasil eu expressei mais uma vez o apoio do secretário de Estado, Mike Pompeo, e dos EUA a Juan Guaidó enquanto ele está levando seu país para a democracia. O povo da Venezuela não merece menos.
Kimberly Breier é graduada em espanhol e entre 1995 e 1997 completou um mestrado na Universidade George Washington, onde Juan Guaidó também fez sua pós-graduação. Essa universidade também é conhecida por sua formação de futuros funcionários da CIA.
Conforme um comunicado da Casa Branca, Breier serviu por mais de uma década como analista da CIA e gerente na indústria de espionagem e foi consultora da Casa Branca em assuntos relacionados ao Brasil e ao Cone Sul.
A diplomata, que fala espanhol e viajou bastante por todo o continente, foi convocada em 2005 pelo presidente George W. Bush para o Escritório de Assuntos Hemisféricos do Conselho de Segurança Nacional.
A crise venezuelana se agravou ainda mais após o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, ter se autoproclamado chefe de Estado interino no dia 23 de janeiro. Os EUA e outros países, incluindo mais de 20 países europeus, reconheceram Guaidó, enquanto a Rússia, China e outros países apoiam Maduro como presidente legítimo da Venezuela.