A medida vem após sanções dos EUA contra a petroleira estatal venezuelana PDVSA e também à decisão do Reino Unido de bloquear o acesso do governo às reservas de ouro que estão em Londres.
Os EUA já bloquearam US$ 7 bilhões em ativos da PDVSA e impuseram uma proibição de acordos com a petrolífera. Já o Reino Unido cortou acesso venezuelano a ativos estrangeiros e também negou solicitação de retirada de US$ 1,2 bilhão em ouro. Tanto os EUA quanto o Reino Unido apoiam o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
A Venezuela vive uma crise política que tem se intensificado. Em 5 de janeiro, Guaidó foi eleito líder da Assembleia Nacional, controlada pela oposição. A entidade não é reconhecida por nenhuma área do governo desde 2016.
Em 23 de janeiro, dois dias depois de o Supremo Tribunal venezuelano ter anulado sua eleição, Guaidó se autoproclamou o "presidente interino" do país.
Nicolás Maduro, que foi empossado para seu segundo mandato presidencial em 10 de janeiro após vencer as eleições em maio de 2018, afirma que a decisão de Guaidó tem por trás uma tentativa de golpe orquestrado pelos Estados Unidos.