Mídia: militares sírios repelem ataque terrorista na província de Hama; há vítimas

© AP Photo / Alexander KottsEsta foto de 11 de outubro de 2015 mostra dois militares do Exército Árabe Sírio durante um combate na cidade de Achan, província de Hama
Esta foto de 11 de outubro de 2015 mostra dois militares do Exército Árabe Sírio durante um combate na cidade de Achan, província de Hama - Sputnik Brasil
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O Exército sírio repeliu um ataque massivo de terroristas contra suas posições no norte da província de Hama, que faz fronteira com a província de Idlib, informou a agência estatal síria SANA com referência a uma fonte militar.

"Grupos terroristas atacaram nossas posições às 1h30, horário local [20h30, horário de Brasília] depois de um treinamento de tiro no norte da província de Hama", informou a SANA.

Segundo a fonte, o ataque deixou vários militares mortos e feridos. Os terroristas se aproveitaram das más condições atmosféricas para realizar o ataque.

"Nossas forças repeliram heroicamente o ataque dos terroristas, eliminaram vários combatentes e destruíram seus equipamentos e armas […] Vários dos nossos valentes soldados foram mortos e alguns outros ficaram feridos em consequência do ataque", acrescentou a fonte.

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O Estado-Maior das Forças Armadas sírias pretende continuar resistindo às tentativas dos terroristas de penetrar nas posições do exército, acrescentou a fonte.

A província de Idlib foi capturada pelos jihadistas da Frente Nusra em 2015. Dois anos depois, quando o Irã, a Rússia e a Turquia chegaram a um acordo sobre o estabelecimento de zonas de desescalada na Síria, militantes de vários grupos armados contrários ao governo que recusaram a rendição foram transportados para a província, transformando-a no último grande bastião terrorista do país.

Em setembro de 2018, Rússia e Turquia concordaram em estabelecer uma zona desmilitarizada de 14-19 quilômetros de largura em Idlib. Nesta área, o uso de armas pesadas e a atividade de militantes seriam proibidos. No entanto, apesar do progresso feito na retirada de armas e combatentes, os jihadistas cometem regularmente violações de cessar-fogo ao bombardear províncias próximas.

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