"Consideramos importante continuarmos com nossa posição de apoiar o JCPOA", disse Antonov em comentários no Stimson Center, em Washington DC. "Seria sensato se os Estados Unidos pudessem rever sua decisão e pudessem voltar a esse acordo e seguir a decisão do Conselho de Segurança da ONU", complementou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em maio do ano passado que os Estados Unidos sairiam do JCPOA e restituiriam as sanções contra Teerã que haviam sido suspensas sob o acordo. O primeiro pacote de sanções dos Estados Unidos entrou em vigor em agosto de 2018, enquanto o segundo passou a valer em novembro do mesmo ano.
Na esteira da decisão de Trump, as outras partes do JCPOA — China, França, Alemanha, Irã, Rússia, Reino Unido e União Europeia — mantiveram seu compromisso com o acordo e começaram a trabalhar para criar ferramentas visando contornar as sanções dos EUA.