"No total, após o ataque covarde de terroristas (…) contra a Al Hashd Al Shaabi em Makhmour-Mosul, seis soldados foram mortos e 31 feridos", informou um comunicado, disponibilizado para Sputnik.
Em 25 de fevereiro, as forças de segurança no Iraque anunciaram o início de uma operação em larga escala anti-terrorismo para limpar uma área de 450 quilômetros na fronteira com a Síria do Daesh, com a participação de tropas das milícias xiitas Al Hashd Al Shaabi.
Os sequestros e execuções de civis aumentaram no Iraque entre janeiro e fevereiro deste ano. Segundo a mídia iraquiana, em 28 de janeiro, os terroristas executaram dois moradores da cidade de Haditha. Já no dia 8 de fevereiro, três outros habitantes foram executados.
Outros 12 habitantes das províncias de Ambar e Kerbala foram sequestrados na mesma época, segundo as forças de segurança iraquianas.
O Daesh ocupou muitos territórios no Iraque em 2014, incluindo a cidade de Mosul, onde no mesmo ano o líder da organização terrorista proclamou um califado islâmico no Oriente Médio.
As tropas iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional, lançaram uma operação para recuperar a cidade em outubro de 2016, na qual participaram o Exército, a Polícia Federal, e as forças especiais.
O primeiro ministro do Iraque, Haider al-Abadi, proclamou em julho de 2017 a derrota total do Daesh em Mosul, após uma ofensiva militar que durou nove meses.
Em dezembro do mesmo ano, as autoridades do país anunciaram a vitória sobre os jihadistas em todo o país, mas enfatizaram que continuariam a lutar contra suas celulas secretas.