Uma das principais economias do mundo e considerada uma espécie de líder da União Europeia, a Alemanha gerou forte irritação em Caracas ao seguir a decisão dos Estados Unidos de reconhecer como chefe de Estado legítimo da Venezuela o líder opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino no último 23 de janeiro.
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 6 de março de 2019
"O Governo da República Bolivariana da Venezuela torna pública a decisão de declarar persona non grata ao embaixador da República Federal da Alemanha, Daniel Kriener, ante seus atos recorrentes de ingerência nos assuntos internos do país."
"As atividades do senhor Kriener não só contrariam as normas essenciais que regem as relações diplomáticas, mas também contradizem os critérios claros expressos pelo próprio serviço jurídico do parlamento federal alemão, que estabeleceu através de um relatório público que a posição do governo alemão na atual conjuntura política venezuelana constitui um ato de 'ingerência ilícita' em assuntos internos, como também é considerado um ato hostil e inamistoso, que se soma a outras ações de interferência grosseira em assuntos internos da Venezuela."