"É importante que a ação da UE seja complementar à ação da OTAN. É muito importante que todas essas ações, nas quais estamos envolvidos em nível da UE, sejam consistentes com as ações da Aliança do Atlântico Norte", disse Duda em coletiva de imprensa, em meio às discussões sobre a possível criação de um exército comum europeu e das celebrações do vigésimo aniversário da adesão polonesa à OTAN.
— Kancelaria Prezydenta (@prezydentpl) 7 de março de 2019
"A Polônia está se tornando um centro cada vez mais importante da presença militar da OTAN e dos EUA em nossa região."
Tais discussões vêm ganhando força desde o final do ano passado, quando, em novembro, o presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu que a Europa precisava de uma força militar própria, independente dos Estados Unidos, para se defender. A ideia foi defendida também pela chanceler alemã, Angela Merkel, que destacou que tal exército deveria funcionar como um complemento à OTAN, mas foi criticada pelo chefe de Estado norte-americano, Donald Trump.
Recentemente, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, reforçou o discurso de que a estratégia de defesa da União Europeia não deve competir com a da aliança militar.