Mesmo com uma queda na desigualdade salarial entre 2012 e 2018, as trabalhadoras ganham, em média, 20,5% menos que os homens no país.
As maiores proximidades ocorreram no caso dos professores do ensino fundamental, em que as mulheres recebiam 9,5% menos que os homens.
Entretanto, estão na agricultura e nos comércios varejistas e atacadistas as maiores desigualdades salariais entre homens e mulheres. As mulheres agricultoras e as gerentes de comércios varejistas e atacadistas, recebem, respectivamente, 35,8% e 34% menos que os homens.
O estudo, realizado para o Dia Internacional da Mulher, teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2018. Ele também mostrou que a diferença entre carga horária diária trabalhada de homens e mulheres vem diminuindo.
As mulheres respondem por 43,8% dos 93 milhões de brasileiros ocupados.