Egon Ollenhauer, o oficial nazi que escreveu o diário, foi uma figura-chave na operação e atuava como elo entre outros oficiais das SS e os aristocratas locais que queriam esconder seus tesouros dos comunistas.
De acordo com o registro, os tesouros foram levados para vários locais na Polônia, sendo que uma das áreas, localizada onde hoje se situa a cidade polaca de Wroclaw, contém 28 toneladas de ouro.
O diário também diz que um dos esconderijos contém 47 obras de arte que se pensa terem sido roubadas de coleções em França, incluindo obras de Botticelli, Rubens, Cezanne, Carravagio, Monet, Dürer, Raffael e Rembrandt.
As anotações também citam um depósito contendo 47 obras de arte supostamente roubadas da França, incluindo obras de Botticelli, Monet e Rembrandt, além de um esconderijo que guarda objetos religiosos roubados em todo o mundo numa tentativa de encontrar provas para as teorias raciais de Hitler.
Nazi diary 'that reveals ELEVEN secret treasure hauls hidden across Poland is unveiled https://t.co/so5SEcch0B pic.twitter.com/eweDD68Ynp
— Siglov Freudivan (@DerangedRadio) 8 de março de 2019
Diário nazista revela onze tesouros secretos escondidos por toda a Polônia
Segundo Roman Furmaniak, da Fundação Schlesische Brücke, que está na posse do diário, disse que as notas do oficial alemão foram guardadas durante décadas na loja maçônica da cidade alemã de Quedlinburger, tendo sido entregues à fundação apenas alguns anos atrás.
Nazi diary 'that reveals ELEVEN secret treasure hauls hidden across Poland — including 28 tonnes of gold and stolen art' pic.twitter.com/WDVJOCxvd4
— ABC (@farhanjamil1975) 8 de março de 2019
Diário nazi "que revela onze tesouros secretos escondidos na Polônia — incluindo 28 toneladas de ouro e arte roubada"
"Estamos divulgando agora as informações sobre o diário, pois queríamos esperar até que todas as pessoas que poderiam estar ligadas aos eventos e ao diário tivessem falecido, particularmente os oficiais das SS. Era esse o desejo da loja [maçónica] de Quedlinburger", disse à The First News.
Furmaniak acrescentou ainda que a autenticidade do diário foi verificada por várias instituições alemãs, incluindo o Departamento de História da Arte da Universidade de Göttingen, e que é desejo da loja que "os valores encontrados sejam devolvidos aos seus proprietários legítimos, se isso for possível".
Já o empresário Darius Franz Dziewiatek, fundador da Schlesische Brücke, declara que outros esconderijos incluem um poço profundo em um parque palaciano, o fundo de um lago de um parque, um sarcófago de concreto sob o fundo de um riacho e uma sala secreta entre as paredes de um palácio.