No entanto, fontes ligadas às investigações disseram ao jornal que estava ganhando força a teoria de que agências de inteligência dos EUA atuaram em conjunto com outras contrapartes estrangeiras envolvidas no ataque. A CNI supostamente suspeita que o modo como a embaixada foi atacada se assemelha ao "método de trabalho" dos serviços de inteligência norte-americanos durante operações secretas.
Outra possibilidade é o envolvimento dos próprios serviços de inteligência norte-coreanos no ataque. De acordo com o veículo, o ataque pode estar de alguma forma ligado ao ex-embaixador norte-coreano em Madri, declarado persona non grata e expulso da Espanha em 2017. Investigadores supostamente acreditam que os agressores estavam procurando informações sobre o diplomata, que desfrutou de liberdade de movimento em Madri ao longo dos quatro anos antes de ser expulso.
No último dia 22 fevereiro, um grupo de invasores invadiu a embaixada norte-coreana em Madri, mantendo a equipe diplomática como reféns por várias horas e apreendendo seus computadores. Um dos funcionários conseguiu escapar e contatou a polícia.