Juan Guaidó aumentou sua retórica contra Nicolás Maduro, afirmando que Moscou e Pequim, de fato, não estão do lado do governo oficial do país, apesar de seus diplomatas afirmarem o contrário.
"Eles [governo de Maduro] não têm quaisquer aliados internacionais, não é verdade que a Rússia e a China estejam com eles. Isso é uma grande falácia. Ninguém está com eles", disse ele.
Moscou e Pequim, dois dos maiores credores da Venezuela, enfatizaram repetidamente que apoiam o presidente eleito e que são contra qualquer opção militar na república bolivariana em crise.
Os comentários de Guaidó, aliás, se seguiram à notícia de que ele havia proposto vender o petróleo da Venezuela a empresas privadas e obtido a aprovação dos Estados Unidos. Diz-se que ele elaborou uma legislação que daria às empresas privadas mais espaço de manobra na operação dos campos petrolíferos locais, superando as leis mais protecionistas adotadas pelo falecido Hugo Chávez.