A saída reflete reclamações do presidente Rodrigo Duterte em relação ao trabalho das Nações Unidas. Para Duterte, as autoridades da ONU tentaram representá-lo como "um violador dos direitos humanos implacável e sem coração" em meio à sua campanha contra os traficantes de drogas.
Manila expressou intenção de deixar o Tribunal Penal Internacional em 2018. No entanto, são necessários pelo menos 12 meses para que o processo de retirada seja concluído, de acordo com o regulamento do órgão oficial. No mesmo ano, o TPI lançou uma investigação preliminar sobre a controversa guerra do presidente Rodrigo Duterte contra as drogas, que levou à execução extrajudicial de milhares de supostos traficantes de drogas em operações policiais.
O Estatuto de Roma, endossado e assinado por 123 países em 1998 na capital da Itália, tornou-se a base do Tribunal Penal Internacional (TPI) e deu ao tribunal jurisdição sobre crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídio.