O agravamento do conflito começou a 14 de fevereiro, quando em um ataque suicida foram mortos 45 agentes dos serviços especiais indianos na região de Caxemira. A responsabilidade pelo ataque foi reivindicada por um grupo islamista que opera na região.
À medida que as tensões aumentavam, a Índia ameaçou disparar seis mísseis contra alvos específicos do Paquistão. A intenção foi confirmada por um ministro paquistanês e um diplomata ocidental em Islamabad.
O Paquistão disse que iria responder a qualquer ataque de mísseis com muito mais lançamentos. "Nós dissemos que, se vocês disparassem um míssil, nós dispararíamos três. Faça a Índia o que fizer, responderemos três vezes a isso", disse um ministro paquistanês à Reuters.
Fontes da Reuters disseram que a libertação do piloto indiano Abhinandan Varthaman ajudou a amenizar as tensões entre os dois países.
Atualmente, as duas potências nucleares continuam demonstrando seus "músculos" militares. No início desta semana, a Índia apresentou o Pinaka Mk II, a mais nova versão de um lançador múltiplo. Enquanto isso, o Paquistão testou com sucesso um novo míssil de maior alcance, o JF-17 Thunder, desenvolvido no país.