Em declarações em sua conta no Twitter, o líder cubano destacou alguns dos muitos obstáculos impostos por Washington nos últimos 60 anos, após a revolução de 1959.
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) 17 de março de 2019
"Falsos incidentes contra diplomatas, lei Helms-Burton, Doutrina Monroe, agora, a decisão de obstaculizar as viagens de cidadãos cubanos, linguagem ameaçadora, toda uma escalada agressiva contra a Revolução Cubana. Mas Cuba [segue] firme e decidida", disse Canel.
No último 15 de março, a Embaixada dos EUA em Havana anunciou a redução do tempo para os vistos B2 concedidos a cidadãos cubanos que visitam os Estados Unidos, que agora terá três meses com uma única entrada. Até então, esses vistos eram concedidos com várias entradas e eram válidos por cinco anos.
A decisão foi duramente criticada pelo governo de Cuba, que a descreveu como mais uma maneira de intensificar as medidas coercivas contra a ilha e uma maneira de impedir os contatos familiares entre os cidadãos cubanos que se encontram em lados diferentes do estreito da Flórida.