Segundo o autor da publicação, David Ax, "é improvável que o baixo poder dos caças F-22 da Força Aérea dos Estados Unidos atinja o objetivo de preparação", estabelecido pelo ex-secretário de Defesa do país, James Mattis, em 2018. Em particular, o autor argumenta que, entre todos os 187 caças F-22, há poucos que estão disponíveis para combate e para atingir uma taxa de capacidade de missão de 80% até o final de setembro de 2019.
No entanto, vale destacar que o atual secretário interino de Defesa dos EUA, Patrick Shanahan, seguiu a ideia de preparação de Mattis. Em 2018 e 2019, a Força Aérea dos EUA transferiu US$ 750 milhões (R$ 2,9 bilhões) com a finalidade de gastar em manutenção das frotas dos F-22 e F-16, na esperança de alcançar a meta proposta.
A tempestade de outubro de 2018 devastou a base da Força Aérea de Tyndall, na Flórida, que abrigava dois esquadrões de F-22. Foi relatado que cerca de 17 aviões F-22 foram danificados pelo furacão.
Considerando que Tyndall provavelmente precisará de vários anos e bilhões de dólares para sua restauração, a Força Aérea anunciou que todos os F-22 se mudariam para outras bases.
"Recomendamos que a melhor maneira de aumentar a preparação e usar o dinheiro com sabedoria é manter os F-22 operacionais", disse Wilson.
Na semana passada, a Força Aérea dos EUA anunciou que seus caças F-22 Raptor poderão realizar ataques em qualquer lugar do mundo em um período máximo de 24 horas, se for necessário.