Astrônomos revelam nova teoria sobre misterioso objeto interestelar Oumuamua

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O objeto espacial interestrelar pode ser definido como um cometa com propriedades estranhas e não uma nave espacial alienígena, como foi sugerido anteriormente.

O Oumuamua viajou no espaço durante milhões de anos e é o primeiro grande corpo celeste de clara origem interstelar a chegar ao Sistema Solar.

Pelo comportamento de Oumuamua, as teorias sobre sua origem incluem todas as hipóteses, desde ser um fragmento planetário até uma nave espacial. Por sua pequena aceleração, mas persistente – que não pode se explicar simplesmente pela atração gravitacional do Sol – houve uma série de reclassificações e revisões das teorias: foi classificado como um cometa, logo como um asteroide e, finalmente, como um objeto interestelar, publicou o SciTechDaily

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Três cientistas (Darryl Seligman, o primeiro autor de um estudo sobre a investigação publicada na revista Astrophysical Journal Letters, Gregory Laughlin, professor de astronomia da Universidade Yale, e Konstantin Batygin, professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia) disseram que o motivo da aceleração do Oumuamua é bastante prosaico: a ventilação do gás aquecido pelo Sol.

Trata-se do processo de "desgaseificação" que acontece regularmente com os cometas, revelaram os autores do estudo. Quando um cometa se aproxima do Sol e aquece, o seu gelo irrompe num jato. O rastro (ou cauda) do cometa se forma quando as partículas de pó são apanhadas no jato e refletem a luz solar.

Entretanto, Oumuamua não mostra vestígios nem de cauda, nem apresenta o movimento giratório revelador, provocado pelo jato de gás.

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Isso significa que, em vez de girar como um típico cometa, o Oumuamua oscila de um lado para o outro como um pêndulo, acrescentou Laughlin.

O Oumuamua já passou além da órbita de Saturno, levará mais de 10.000 anos a sair do Sistema Solar por completo. 

No entanto, os investigadores disseram que sua descoberta sugere que quase todas as estrelas na galáxia podem expulsar tais objetos durante o processo de formação dos planetas. Se isso for verdade, uma nova geração de telescópios como o Large Synoptic Survey Telescope no Chile pode ajudar os cientistas a saber mais sobre esses objetos.

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