"É importante evitar a situação quando forças destrutivas — existem muitas forças dentro e fora da Venezuela — aproveitarão o momento atual e realizarão provocações e medidas que perturbarão a possibilidade de um diálogo [russo-americano]", disse Ryabkov em uma coletiva de imprensa após a reunião com o Representante Especial dos EUA para a Venezuela, Elliott Abrams.
Mais cedo, o vice-chanceler russo disse que a Rússia não reconhece o autoproclamado "presidente interino" venezuelano Juan Guaidó e pede a todos os partidos venezuelanos que resolvam as diferenças por meio de um diálogo nacional. As conversas ocorreram no hotel Westin Excelsior, em Roma.
Rússia, China, Cuba e vários outros países reafirmaram seu apoio a Nicolás Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela e pediram a não interferência nos assuntos internos do país. Maduro, por sua vez, acusa Guaidó de conspirar com os Estados Unidos para derrubar o governo legítimo do país, inclusive organizando a entrega de ajuda humanitária como parte de um plano para justificar a intervenção militar dos EUA.