De acordo com o representante do comando policial da província siciliana de Trapani, a operação, codificada de Artemísia, foi efetuada sob a diretiva da procuradoria provincial. Todos os detidos são acusados de crimes contra a administração do Estado, órgãos de justiça, bem como de criação de uma organização criminosa secreta.
Entre os integrantes da loja, que no momento estão presos ou em prisão domiciliar, há muitos políticos famosos, como o ex-presidente da Assembleia Regional da Sicília, e o ex-deputado do Parlamento italiano Francesco Cascio, o ex-deputado da assembleia Giovanni Lo Sciuto, o ex-prefeito de Castelvetrano, Felice Errante, e outros políticos locais, altos funcionários do Estado, e até representantes da polícia.
De acordo com o jornal Giornale di Sicilia, a loja maçônica podia exercer importante influência sobre a distribuição do financiamento regional, bem como receber informações confidenciais sobre a investigação de vários processos importantes.