Florence Parly, a ministra francesa das Forças Armadas, reafirmou o apoio do país aos Estados Unidos, acrescentando que a França voltaria a atacar a Síria se necessário.
"[…] Tenho uma mensagem mais ampla, uma mensagem simples: pode confiar em nós. Estaremos lá não só para as guerras de hoje, mas também para as de amanhã […] Quando [o presidente sírio Bashar] Assad usou armas químicas, a França e o Reino Unido estavam lá com os EUA para realizar ataques de precisão contra instalações químicas. Faremos isso novamente, se necessário", disse Parly.
As autoridades sírias negaram as acusações, insistindo que o ataque foi encenado por grupos militantes para justificar uma possível intervenção estrangeira na Síria.
Anteriormente, a proposta do presidente francês Emmanuel Macron de formar um exército europeu provocou a indignação do presidente norte-americano, Donald Trump, e Florence Parly tentou apaziguar as contradições.
Parly acrescentou que esta ideia "nunca deve ser vista como uma ação contra os Estados Unidos" e não se destina a inverter os termos da OTAN, mas a diminuir o peso sobre Washington.