O destróier de mísseis USS Curtis Wilbur e o navio USCGC Bertholf realizaram "um trânsito de rotina através do estreito de Taiwan entre 24 e 25 de março", declarou o porta-voz da 7ª Frota dos EUA, o tenente Joe Keiley, citado pelo jornal Japan Times, e acrescentou que a decisão foi tomada "em conformidade com o direito internacional".
O trânsito "demonstra o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto", afirmou o porta-voz, que prometeu que as forças estadunidenses continuarão "voando, navegando e operando em qualquer lugar que a lei internacional permita".
O trânsito dos navios, que ocorreu dias antes de negociações comerciais de alto nível entre os EUA e a China em Pequim, poderia gerar descontentamento da China, que considera Taiwan como parte integrante de seu território.
As relações oficiais entre o governo central da China e a província de Taiwan foram interrompidas em 1949, quando as forças do partido Kuomintang lideradas por Chiang Kai-shek se instalaram na ilha. Os contatos formais e de negócio entre a China continental e Taiwan se reiniciaram no final dos anos 80. Desde o início dos anos 90, as partes estabeleceram contatos por meio de organizações não governamentais.