O político de direita disse à audiência no Parlamento Europeu que o acordo de retirada de May foi uma "traição em câmera lenta" e "talvez a maior traição de qualquer voto democrático na história da nossa nação".
"Voltarei à Primeira Guerra Mundial: vencemos a guerra, mas tivemos o Tratado de Versalhes. Temos uma conta de reparações de 39 bilhões que temos que pagar, mas nada em troca", afirmou Farage.
Em outras palavras, apesar de ter vencido o voto do Brexit pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o acordo de May deixou os eleitores da "saída" fazendo concessões como se tivessem sido derrotados.
Em 2014, Farage classificou o armistício da Primeira Guerra Mundial como "o maior erro do século", que ajudou a criar condições difíceis na Alemanha que levaram Hitler a tomar o poder. Ao contrário do tratado histórico, no entanto, ele continua confiante de que o acordo de May será derrotado.
"Este tratado é uma paz ruim, é inaceitável, não é Brexit, e não passará", avaliou.
Tendo anteriormente atuado como o líder do Partido da Independência, Farage recentemente se empenhou para tomar conta de seu recém-formado "Partido Brexit", que pretende defender a oportuna saída do Reino Unido da UE, em face de contínuas estagnações e retrocessos.
Como Theresa May continua a desesperadamente empurrar seu compromisso impopular com o Brexit, rumores já estão começando a circular que a primeira-ministra vai anunciar a data de sua demissão quando ela abordar deputados conservadores nesta quarta-feira.