"Uma intervenção militar dos EUA na Venezuela é improvável. O próprio Donald Trump não é um apoiante da intervenção militar", disse Blokhin durante mesa redonda.
"Em segundo lugar, há o risco de os americanos ficarem presos lá. E a Venezuela se transformaria para norte-americanos em um segundo Vietnã, sendo esse latino-americano. Não é fato que eles sejam capazes de agir efetivamente lá", acrescentou Blokhin.
Outra razão, segundo o especialista, é que uma invasão americana poderia consolidar todas as forças antiamericanas do país."Portanto, acredito que eles podem tentar alcançar seus objetivos por outras mãos, por exemplo, através da Colômbia, que é um país fortemente influenciado pelos EUA."
Em 21 de janeiro, na Venezuela começaram protestos em massa contra o presidente Nicolás Maduro, logo após tomada de posse. Juan Guaidó, o presidente da Assembleia Geral venezuelana, se declarou ilegalmente presidente interino do país. Vários países ocidentais, liderados pelos EUA, anunciaram o reconhecimento de Guaidó. Rússia, China e vários outros países apoiam Maduro como presidente legítimo.