Tanto é que Pequim respondeu com um tom de irritação ao comentar sobre a negociação realizada entre a empresa norte-americana Lockheed Martin e Taiwan.
A negociação envolvendo o jato de quarta geração F-16V, que entrou em operação há 40 anos, dificilmente causará problemas para os avançados caças J-20 chineses.
Contudo, Pequim não poupou nas palavras e acusou Washington de "encorajar as forças separatistas" na ilha autônoma, que a China vê como uma província rebelde, segundo o portal Asia Times.
A versão F-16V conta com um radar de varredura eletrônica ativa, um novo computador de missão, pacote de guerra eletrônica, sistema automatizado de aviso de colisão com solo, além de várias outras melhorias na cabine. A última vez que os EUA forneceram aeronaves para Taiwan foi em 1992, quando a administração de George H. W. Bush forneceu 160 jatos F-16A/B.
Houve rumores que Taiwan teria optado inicialmente pelo tão esperado Lockheed Martin F-35, mais isso lhe foi negado pelo Pentágono, que referiu que sua política de venda de armas para a ilha prevê uma manutenção suficiente das suas capacidades de defesa, mas não o apoio a Taiwan em provocações ou na obtenção da capacidade para realizar ofensivas.
Entretanto, especialistas acreditam que um esquadrão de F-16 em Taiwan poderia ser mais um choque político do que militar para Pequim, porém, a aeronave norte-americana dificilmente faria frente contra o poderoso Exército Popular de Libertação.
Na ocasião, Tsai afirmou que o negócio dos caças "ajudaria as capacidades para defender o território e espaço aéreo, reforçaria o moral e mostraria que os EUA estão comprometidos com a segurança de Taiwan. Além disso, o novo avião ajudaria a responder a incidentes cotidianos como a interceptação de possíveis intrusos.
Até o momento estão confirmados 60 caças F-16 da Lochheed Martin para Taiwan.