O Su-57 russo será o segundo caça de quinta geração a ser oferecido a clientes estrangeiros. O primeiro foi o F-35 americano, mas não dá para compará-los, pois a aeronave americana é mais leve e não é projetada para missões de superioridade aérea.
A aeronave de quinta geração norte-americana F-35 transporta a metade de mísseis ar-ar transportada por caças russos Su-57 e tem apenas um motor, o que a torna mais lenta e menos manobrável. Neste contexto, Military Watch escreve que as especificações de desempenho superior do Su-57 russo, combinadas com o baixo preço que pode se tornar ainda mais barato com o início da produção em massa, pode torná-lo muito atrativo para exportação.
Por exemplo, os Emirados Árabes Unidos tentaram comprar F-35 americano, mas a pressão de Israel, que não quer perder a superioridade aérea, impediu o negócio. A Arábia Saudita não se mostrou interessada em comprar F-35, optando por aviões bimotores mais pesados como o F-15SA.
Deste modo, o Su-57 pode reduzir significativamente a dependência dos exércitos de diferentes países a equipamento de países ocidentais, tendo amplas perspectivas no mercado mundial.