O projeto visa reforçar os sistemas de monitoramento subaquático, e, para isso, militares norte-americanos estão recrutando um aliado em forma de peixe, algo um tanto incomum.
O exército norte-americano revelou planos de utilizar peixe como "espião subaquático" para monitorar atividades inimigas, como parte do projeto Sensores Vivos Aquáticos Persistentes (PALS), conforme o jornal Mirror.
O projeto PALS visa encontrar uma forma de transferir as respostas biológicas de peixes e plantas marinhas em informações utilizáveis, alertando sobre a presença de navios sem a necessidade de utilizar equipamentos de alto custo e detectáveis no mar.
"Atualmente, a Marinha dos EUA busca detectar e monitorar veículos submersíveis através de hardware centrado e recursos intensivos", afirmou Lori Adornato, responsável pelo programa.
"Se pudermos entrar nas capacidades de detecção inativa dos organismos vivos, que são onipresentes nos oceanos, nós podemos elevar nossa habilidade de rastrear a atividade inimiga de forma discreta, em uma base persistente e com precisão suficiente para caracterizar o tamanho e tipo dos veículos inimigos", afirma Adornato.
Uma das equipes do projeto está focada em um peixe conhecido como mero, que poderia ser utilizado para detectar a aproximação de submarinos e drones. Outra equipe está atenta aos ruídos emitidos pelo camarão-de-estalo, que poderia ser utilizado como um sonar natural, segundo a Scientific American.
O projeto deverá proporcionar algum resultando dentro dos próximos anos, definindo o futuro do exército norte-americano e da utilização de animais marinhos como aliado.