"Não, não tentamos de jeito nenhum. Já anunciamos publicamente sobre isso e não temos nada a esconder", declarou o ministro ao jornal Moskovsky Komsomolets, referindo-se às alegações quanto a tentativas de criar uma "segunda Síria" na Venezuela.
"Há um acordo, que foi assinado com Hugo Chávez em 2001. Ele [o acordo] foi ratificado pelo parlamento nacional [Assembleia Nacional], é completamente legal e corresponde a todas as exigências da Constituição da Venezuela. Conforme o acordo, nós fornecemos para a Venezuela bens técnico-militares que precisam de manutenção. E agora chegou o prazo para prestar mais uma manutenção técnica. Nada mais", explicou o ministro russo.
Anteriormente, o chanceler russo explicou que os especialistas militares russos estão na Venezuela legalmente para participar da manutenção de equipamentos militares russos anteriormente fornecidos ao país caribenho.
O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, chamou de "provocação indesejável", enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que "a Rússia deve sair" da Venezuela, acrescentando que todas as opções estão sendo avaliadas.