As forças militares alemãs, a Bundeswehr, indicarão vários rabinos como capelães pela 1ª vez em mais de 100 anos, revelou o Ministério da Defesa alemão, observando que sua tarefa inicial seria ganhar experiência. Para isso, autoridades e o Conselho Central de Judeus na Alemanha devem negociar um tratado, semelhante ao dos capelães militares, representando igrejas na Bundeswehr.
Presidente do Conselho Central dos Judeus, Josef Schuster acolheu o projeto.
"A nomeação de rabinos militares é um sinal da crescente confiança da comunidade judaica na Bundeswehr como parte de nossa sociedade democrática", observou antes de uma reunião especial, organizada para discutir a medida.
De acordo com a DW, o anúncio seguiu debates de um ano sobre a questão da diversidade na assistência religiosa para aqueles que servem no Bundeswehr. O Ministério da Defesa vem examinando a possibilidade de nomear rabinos e imãs militares por sete anos, embora os soldados já tivessem a possibilidade de recorrer a rabinos e imãs fora das forças militares.
A tarefa de atender à demanda por capelães muçulmanos é mais complicada do que com os rabinos, já que não existe uma instituição muçulmana central que possa chegar a um acordo com o Bundeswehr.
De acordo com o Ministério da Defesa, existem atualmente de 200 a 300 soldados judeus, enquanto 3 mil funcionários definem-se como muçulmanos. No entanto, as estatísticas não são precisar, pois os soldados não são obrigados a revelar sua religião.